Operação Pampa
A operação, intitulada Pampa, conta com o apoio da Receita Federal. Além dos mandados de prisão, estavam sendo cumpridos 61 de busca e apreensão em Porto Alegre e região metropolitana, Vale do Sinos, Santana do Livramento, Pelotas e no Estado de São Paulo, onde um dos suspeitos foi detido.
A PF passou a investigar a quadrilha, considerada “uma das maiores do Rio Grande do Sul”, após a Operação Plata. Nesta última, efetuada em novembro de 2005, a PF desarticulou uma organização especializada em contrabando, com presença em diversos Estados. Concluída essa operação, foi descoberto que alguns criminosos continuaram as atividades.
Durante as apurações da Pampa, a PF executou 21 flagrantes de contrabando em cidades gaúchas. Entre os produtos importados ilegalmente estão notebooks, videogames, câmeras digitais, perfumes, CDs e DVDs virgens, queijos e armas de fogo e munição. Em uma das apreensões, foram recolhidas mercadorias que somavam mais de R$ 700 mil.
Hoje, a PF já conseguiu prender o acusado de liderar o bando, os responsáveis por transportar os produtos a partir do Uruguai e Paraguai e os revendedores, que os ofereciam em lojas de fachada e pela internet. Os nomes deles não foram divulgados.
Os presos serão indiciados pelos crimes de contrabando e descaminho, formação de quadrilha e tráfico internacional de arma de fogo. Depois de serem ouvidos na Superintendência Regional da PF em Porto Alegre, eles serão encaminhados ao Presídio Central e a Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Participam da ação 270 agentes da PF e 53 servidores da Receita.