Operação Suíça
Durante a operação, foram realizadas buscas e apreensões no escritório de representações do Banco Credit Suisse e nas residências de funcionários.
C.P.W foi preso pela PF de São Paulo, que o acompanhou por tempo integral, desde sua estada em São Paulo, quando permaneceu por cerca de 10 dias, até seu retorno ao Rio de Janeiro, quando foi preso.
À época em que foi deflagrada a Operação Suíça, a instituição financeira foi investigada por funcionar no Brasil sem autorização do Banco Central, bem como por enviar recursos de seus clientes ao exterior utilizando-se de doleiros.
O escritório de representações foi encerrado, porém a instituição financeira continuou exercendo as atividades privativas de instituição financeira sem autorização do BC, enviando funcionários diretamente da Suíça para ter contato com os clientes no Brasil.
De acordo com a PF, os bancos passaram a utilizar os chamados “officers” ou “flyers”, papel que estava sendo desempenhado pelo funcionário que foi preso, que periodicamente vinha ao Brasil com a finalidade de captar novos clientes para abertura de contas e investimentos em seus bancos, fazendo ainda contato com clientes antigos, para a administração e movimentação de suas contas.
Os clientes brasileiros que possuem contas numeradas no Credit Suisse, já foram identificados e sofrerão investigações das autoridades brasileiras.