Parceria ADPF e ANAMAGES

4 de março de 2015 16:40

O Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Dr. Marcos Leôncio Ribeiro, concedeu nesta semana, uma entrevista especial à Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (ANAMAGES). Ele falou sobre a parceria entre as duas associações e abordou assuntos de interesse da magistratura como a implantação da audiência de custódia.

ANAMAGES: Dr. Marcos, o senhor poderia comentar sobre a parceria firmada com a ANAMAGES?

Marcos Leôncio: A Polícia Federal como Polícia Judiciária precisa se aproximar do Poder Judiciário. Assim, é natural essa parceria entre entidades representativas dos Delegados e da Magistratura. Trata-se de uma interlocução qualificada para compreensão das dificuldades, limites e prioridades na atuação institucional desses importantes atores do sistema de segurança e justiça de nosso país. Nesse contexto, podemos destacar a realização conjunta de eventos e ações de capacitação, sem prejuízo de uma discussão sobre uma agenda parlamentar e legislativa comum.

ANAMAGES: Essa parceria com a ANAMAGES contribui para o fortalecimento das instituições?

Marcos Leôncio: Com certeza, o diálogo que aproxima Delegados e Magistratura não só fortalece as suas entidades representativas, mas também contribui para o aperfeiçoamento das instituições Polícia Judiciária e Poder Judiciário, posto que temas relevantes nas áreas de segurança, justiça e execução penal passam a contar com as contribuições qualificadas de entidades com notório conhecimento nessas respectivas áreas.

ANAMAGES: Qual a opinião do senhor sobre o projeto Audiência de Custódia?

Marcos Leôncio: A nossa disposição é a busca pelo aperfeiçoamento do projeto Audiência de Custódia. Isso só será possível com o diálogo entre todos os envolvidos. É preciso sensibilidade para reconhecer a realidade de cada um no contexto de um país continental com tanta diversidade regional, mas sobretudo conhecer as sugestões que tornem melhor ainda a execução do projeto. É salutar acompanhar o andamento do projeto e ouvindo a todos aperfeiçoar ou adequar a audiência de custódia tanto na seara de parcerias administrativas entre órgãos públicos quanto no campo de inovação legislativa.