PF amplia investigação sobre produto adulterado

25 de outubro de 2007 10:18

Segundo Chagas, para confirmar as suspeitas, a PF pediu que amostras do produto fossem recolhidas em todo o país. Ele informou que o material será submetido à análise do Instituto Nacional de Criminalística, “para que nós tenhamos, a partir disso, um mapeamento nacional da situação”.

Chagas disse que foi realizada perícia em três marcas distintas de leite, fabricadas em São Paulo, Goiás e em Minas Gerais. A Polícia Federal encontrou irregularidades em todos os casos. O Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) concluiu que o leite estava impróprio para o consumo humano.

De acordo com o delegado, a PF é responsável pela análise e pela documentação dos lotes apreendidos. “Estamos aguardando o resultado da perícia que está sendo feita nos produtos que foram encontrados para, a partir daí, traçar uma linha de ação.”

Chagas disse que a Operação Ouro Branco teve base em denúncias sobre adulteração pelas cooperativas mineiras. “Nós conseguimos comprovar isso por meio de declarações, de uma pessoa que trabalhou lá. E da documentação que veio do Ministério Público Estadual, que já estava apurando os fatos”.

Em nota, a Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV) informou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não detectou problema no leite vendido nos supermercados, que a denúncia constitui caso isolado e que, portanto, não reflete o comportamento da indústria como um todo.

Agência Brasil