PF barra entrada de 79 estrangeiros

Levantamento conjunto da Polícia Federal com a Interpol mostra que, desde o início da Copa do Mundo até quarta-feira, 79 estrangeiros que vieram ao Brasil para assistir a jogos do Mundial foram deportados ou tiveram a entrada no país negada.

A estatística revela que a nacionalidade que teve número de bloqueios mais expressivo foi a norte-americana (24 pessoas). Na sequência, 18 nigerianos e 15 argentinos foram barrados, assim como búlgaros, filipinos, iraquianos, mexicanos e portugueses.

Os motivos mais comuns para expulsar ou barrar a entrada de estrangeiros no Brasil foram problemas na documentação – passaporte com validade vencida ou falsificado e falta de visto. Mas houve casos em que os turistas foram barrados por serem considerados torcedores violentos impedidos de assistir a jogos em estádios em seus países, como é o caso de alguns argentinos, chamados de "barra brava" pelo governo do país vizinho.

Houve ainda o caso de um mexicano procurado pela Interpol por tráfico internacional de drogas, preso em São Paulo, e um americano condenado por pedofilia.

Um fator que deve intensificar o número de pessoas barradas em jogos da Copa é a invasão do Maracanã na quarta-feira por 85 chilenos, antes do jogo entre Chile e Espanha. Esses turistas serão impedidos de entrar no país até o término do Mundial e foram notificados a deixar o Brasil até amanhã. Segundo o Ministério da Justiça, caso não cumpram a notificação, os torcedores estrangeiros estarão sujeitos à deportação sumária.

Detidos

Na quarta-feira, 18 colombianos foram detidos em Belo Horizonte por suspeita de furto. Até ontem, apenas quatro permaneciam detidos.