PF: críticas e elogios
Um dos casos emblemáticos foi o chamado dossiegate. Em setembro de 2006, petistas foram acusados de tentar comprar por R$ 1,7 milhão um dossiê contra tucanos. Após 96 dias de apuração, a PF indiciou por crime eleitoral o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Jorge Lorenzetti, Osvaldo Bargas e Expedito Veloso -que integravam a campanha de Lula quando o escândalo veio à tona- não foram indiciados.
A investigação da PF foi questionada principalmente por não responder perguntas básicas do caso – quem foi o mentor do dossiê e de onde saiu o dinheiro para pagá-lo.
A atuação da PF foi considerada eficiente no caso do caseiro Francenildo Costa, que teve o sigilo de sua conta bancária quebrado ilegalmente em março de 2006.
Na época, o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, queria que o caseiro fosse investigado por receber supostos pagamentos feitos pela oposição. Francenildo havia acusado Palocci de freqüentar a chamada “casa do lobby”, em Brasília.
Em menos de um mês, o inquérito da PF apresentou Palocci como mandante do crime. Ele foi indiciado também por outros três crimes.