PF deflagra operação contra grupo que pretendia fraudar urnas eletrônicas
A Polícia Federal, deflagrou nesta terça-feira (13/09), a Operação Clístenes, coordenada pelo Delegado Federal Fernando Casarin. Segundo noticiou o jornal O Estado de São Paulo (13/09), a operação agiu contra um grupo que prometia fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais deste ano.
Ainda segundo a reportagem, a denúncia partiu de um prefeito de município da região metropolitana de Porto Alegre. O grupo, afirma a PF, dizia ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e cobraria R$ 5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador.
Durante a operação foram presas preventivamente duas pessoas em Brasília (DF) e uma em Xangri-lá (RS), além do cumprimento de mandados de condução coercitiva, em Xangri-lá, Canoas (RS) e Piripiri (PI), e cinco mandados de busca e apreensão, em Canoas, Xangri-lá, Goiânia (GO) e dois em Brasília.
No entanto, a Secretária de Tecnologia da Informação do TRE-RS informou que a urna eletrônica possui mecanismos de segurança que garantem que somente os programas gerados na cerimônia de lacração, única oportunidade em que a chave de assinatura oficial dos sistemas é utilizada, possam ser executados com status de aplicação oficial. Nessa oportunidade, os programas são inspecionados, fazendo que não haja como alguém gerar um programa malicioso para fraudar a eleição.
Leia a íntegra da matéria no jornal O Estado de São Paulo: http://bit.ly/2ccGsFT