PF e Abin em defesa do Estado
A afirmação é do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao anunciar nesta segunda-feira (3) o resultado das investigações sobre o furto de equipamentos de informática em contêineres da Petrobrás no porto do Rio de Janeiro, no mês passado.
Tarso esteve reunido com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Armando Félix; o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda; e o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa. A PF e a Abin trabalharam em conjunto e concluíram que o furto foi praticado por indivíduos que desconheciam a importância e o teor das informações armazenadas. Avaliaram também que não houve vazamento de dados. O inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário pela Polícia Federal.
Para o ministro da Justiça, a investigação apontou falhas no transporte de equipamentos que contêm informações sigilosas e importantes para o país. Nós dissemos desde o começo que mesmo em se tratando de um furto comum, era uma questão de Estado, pois demonstrava uma debilidade no carregamento de informações de uma empresa estratégica como a Petrobras.
O ministro do GSI, Jorge Armando Félix, reforçou a importância do trabalho integrado. As empresas estratégicas brasileiras – públicas ou privadas – têm que ser acompanhadas permanentemente. E tudo o que pudermos fazer para ajudar e proteger, nós, como governo brasileiro, temos a obrigação de fazer. Para tentar evitar novos furtos, o GSI, por meio da Abin, vai propor à Petrobras recomendações para melhorar a segurança no trânsito das informações.
Leia aqui a íntegra da nota da reunião de ontem (3) no gabinete do ministro Tarso Genro.