PF e Receita prendem dupla com mercadorias dos EUA sem nota fiscal
A Polícia Federal (PF) de Pernambuco anunciou hoje a prisão de duas pessoas com mercadorias compradas nos Estados Unidos avaliadas em U$ 24 mil, o equivalente a cerca de R$ 41 mil, sem nota fiscal. Com apoio da Receita Federal, os policiais prenderam por volta das 13h de ontem, no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freire, o comerciante paranaense Reinaldo Nunes Siqueira Júnior, de 47 anos, residente em Miamim na Flórida e o empresário recifense Alexandre Carvalho Lima, 55, morador de Olinda.
Após investigar as contantes viagens de Reinaldo em curtos períodos, a Receita e a PF resolveram abordá-lo no momento em que ele desembarcava no Aeroporto dos Guararapes, procedente do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ao chegar, o suspeito encontriu-se com Alexandre, no momento emque a dupla foi abordada pela polícia. Uma inspeção no interior das bagagens detectou vários equipamentos médicos, de informática, eletrônicos, além de roupas sem documentação que comprovassem o recolhimento do tributo à Receita Federal do Brasil.
Após a constatação do crime, os suspeitos foram levados para a Sede da Polícia Federal onde foram presos em flagrante e autuados por descaminho, que é o transporte ilegal sem o devido recolhimento de impostos e prevê pena de um a quatro anos de reclusão. Os dois foram encaminhados para o Cotel.
No interrogatório, Alexandre negou que a mercadoria fosse sua e que estaria no Aeroporto apenas para dar uma carona para Reinaldo. No entanto, buscas no seu carro encontraram um carimbo de uma empresa no ramo de informática.
Já Reinaldo informou que fez várias viagens de Miami para São Paulo e Recife, mas que nunca sabia qual era o conteúdo das malas e que as entregava a várias pessoas diferentes, pela quantia de U$ 500 por entrega. Ele disse ainda que conheceu a esposa de Alexandre nos EUA e que por três vezes entregou as mercadorias para pessoas indicadas por ela no Brasil. Segundo ele, desta vez foi a própria mulher quem entregou as bagagens com a orientação de que quando chegasse no Recife alguém lhe telefonaria para receber a mercadoria.
Fonte: Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR