PF em dossiê é “perversão”
O ministro fez as afirmações depois das denúncias de que ele se omitiu ao não querer que a PF investigue o caso do suposto dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para Tarso, envolver o órgão no dossiê “é uma perversão, é transformar o País em um Estado policial”.
Tarso explicou que a investigação sobre o vazamento de dados trata-se de um debate político que se faz entre governo e oposição, e por isso não há razão para uma interferência da Polícia Federal. Segundo ele, “não se pode instrumentalizar as instituições para finalidade política”. Tarso classificou ainda que organizar dados por um órgão do governo não é delito.
As denúncias de que Tarso teria se omitido no caso foram feitas pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que pediu ao procurador-geral da República para investigá-lo por crime de prevaricação.