PF fecha laboratório responsável por produzir 50% das notas falsas em circulação no país
Na última sexta-feira (5), a Polícia Federal fechou um laboratório que produzia e distribuía cédulas falsas. Localizado em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, a organização criminosa já havia fabricado mais de 30 milhões em dinheiro falsificado.
Nomeada como operação Oris – com origem da palavra “fonte” em latim – estima-se que a fábrica de cédulas falsas tenha sido responsável por cerca de 50% das notas ilícitas em circulação no país. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos por 30 policiais federais. Os responsáveis pela organização foram presos em flagrante e podem ser condenados em até 20 anos de prisão.
Segundo informações da Polícia Federal, as investigações indicaram que os criminosos vendiam as notas falsas pela internet e controlavam uma rede de distribuidores terceirizados que realizavam a entrega em vários locais do país.
Em coletiva para alguns jornais, o delegado da Polícia Federal e filiado à Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Diogenes Perez, conta que a distribuição ocorria de forma postal ou até mesmo por transportadoras, além de outras técnicas utilizadas para burlar qualquer identificação.
Foram 18 meses de investigação até a Polícia Federal encontrar o laboratório onde as cédulas eram fabricadas.