PF identifica mais irregularidades em 5 benefícios

10 de agosto de 2007 12:16

O delegado federal Eliomar da Silva, que coordena as investigações, iria ouvir mais três pessoas ontem que supostamente foram beneficiadas indevidamente. A previsão do delegado é que ele encerre os interrogatórios amanhã, quando fará uma reanálise das informações e não descarta a possibilidade de pedir novas oitivas.

A operação Prevlider foi deflagrada na segunda-feira (06) quando foram presas a empresária Eliseth e a filha dela, Mhayra Alves da Cruz Pacheco. As duas foram indiciadas por formação de quadrilha e estelionato. As prisões são temporárias e vencem amanhã. A operação teve início a partir de uma denúncia anônima que apontava para um esquema dentro da Previdência. As investigações feitas pela Polícia Federal, durante quatro meses, apontam que por meio das duas presas, beneficiários eram aliciados e orientados a contribuírem com a Previdência por um período de quatro meses, com valores em torno de R$ 500. Com isso, eles conseguiam a condição de assegurados. A partir daí, eles entravam com laudos médicos falsos para garantir o benefício.

As investigações apontam para a participação de um médico e de uma funcionária do INSS. A Polícia Federal apontou que os prejuízos aos cofres públicos, já identificados nas investigações, é de R$ 234,375 mil e envolve 28 benefícios falsos.