PF prende ex-comandante de UPP

Ex-comandante da Unidade de polícia Pacificadora (UPP) do Morro de São Carlos, na Região Central do Rio de Janeiro, o capitão Luis Piedade foi preso, ontem, pela polícia federal (PF) sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas na comunidade. De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF, ele recebia R$ 15 mil por semana para não reprimir a venda de entorpecentes. As propinas teriam sido pagas entre fevereiro e novembro do ano passado, sempre às segundas-feiras. O capitão da PM foi preso em casa, em Bento Ribeiro, na Zona Norte da cidade.

 

Outras 10 pessoas foram detidas na operação. Também policial militar, o soldado Alexandre Duarte, que atuava na UPP do Fallet/Fogueteiro, no Centro fluminense, faz parte do grupo. Os demais presos são, de acordo com a PF, traficantes ou pessoas que têm envolvimento com o tráfico.

 

De acordo com o delegado João Luiz Caetano, as investigações tiveram início após a corporação receber denúncias da existência de pontos de venda de droga na comunidade pacificada. "Nesse caminho, encontramos os PMs", conta o delegado, que diz ter "prova cabal e irrefutável" de que o comandante Luis Piedade negociava diretamente com traficantes. O capitão Luis Piedade foi afastado do comando da UPP do Morro de São Carlos, no ano passado, por denúncia de corrupção e estava lotado na Diretoria-Geral de Pessoal da corporação.

 

Policiais militares de várias unidades fluminenses ajudara a PF no cumprimentos dos mandados de busca, apreensão e prisão. Foram apreendidos 320kg de maconha, 107 frascos de lança-perfume, material para a preparação de droga, carregadores e munições de fuzil e rádios comunicadores.

 

Estupro dentro do ônibus
 

A polícia do Rio de Janeiro procura um homem que estuprou uma menina de 12 anos dentro de umcoletivo no Rio de Janeiro. O crime foi praticado no meio da tarde, em um trajeto entre a Glória e o Leblon. Em depoimento, a vítima contou que o agressor estava armado, obrigou-a a ir para o fundo do veículo e tirar a calça. Depois, ele desceu do ônibus correndo e pegou outro coletivo com destino a São Conrado. Outras duas passageiras estavam no veículo. À polícia elas disseram que não perceberam a violência sexual.