PF prepara relatório da Operação Patrimônio

12 de setembro de 2007 13:02

O inquérito será remetido à Justiça e, em seguida, deverá ser repassado ao Ministério Público para que os integrantes da quadrilha sejam formalmente denunciados. Depois de efetuar 67 prisões na terça-feira e outras sete na quarta, ontem a PF não havia detido mais nenhum outro envolvido.

Ainda podem ocorrer novas prisões nos próximos dias, já que existem mandados a serem cumpridos. O chefe da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio, delegado Rafael França, prefere não divulgar o número de criminosos procurados e que seguem sob investigação.

Dezenas de motoristas que tiveram seus veículos furtados ou roubados nos últimos meses procuraram a polícia para verificar se seus automóveis se encontravam entre os apreendidos pela operação. Alguns, em número não-informado, conseguiram identificar os veículos.

Bando agia desde o roubo ou furto até a revenda do clone

Conforme o delegado regional de combate ao crime organizado da PF, José Antonio Dornelles de Oliveira, nos próximos dias a corporação também vai enviar informações à Polícia Civil que permitirá esclarecer inquéritos ainda em aberto sobre a autoria de furtos e roubos de carros.

– A investigação permitiu identificar a autoria de alguns furtos e roubos. Como nosso foco não era esse, mas a máquina que esquentava os veículos roubados, vamos encaminhar esses dados para que a Polícia Civil possa indiciá-los – afirma Dornelles.

A operação deflagrada na terça-feira chamou a atenção por suas dimensões: mobilizou 326 policiais federais gaúchos, do Acre, de Brasília e do Paraná, além de 60 PMs, 70 viaturas e dois helicópteros.

A mobilização desarticulou uma quadrilha completa, desde criminosos que furtavam e roubavam os carros até os responsáveis pela clonagem dos veículos