PF realiza 3ª fase de operação contra corrupção na UFPR
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira, a terceira fase da Operação Research, coordenada pelo Delegado Federal Felipe Hayashi, que investiga desvios na concessão de bolsas de pesquisa na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na primeira fase, deflagrada em fevereiro, a PF descobriu o repasse irregular de verbas para pessoas sem nenhuma ligação acadêmica com a UFPR, como empresário, motorista e assistente administrativo.
A fase de hoje ocorre em parceria com o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e com o Tribunal de Contas da União (TCU). São 48 policiais federais e auditores de ambos os órgãos que estão cumprindo dezenove mandados de condução coercitiva e um de busca e apreensão.
Os mandatos estão sendo cumpridos no Paraná, no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte. Essa nova etapa tem dois eixos de investigação: o rastreamento de recursos, para a descoberta de outros possíveis beneficiários, e a apuração sobre o envolvimento de uma empresa que é fornecedora de recursos da Universidade.
Os valores das bolsas de pesquisa desviados no esquema chegou a 24 mil reais por mês. A UFPR tem entre seus docentes o juiz federal Sergio Moro, que leciona direito penal e processual penal na instituição desde 2007. Atualmente, Moro está licenciado devido à Operação Lava Jato. Foi detectada a participação de ao menos dois funcionários públicos federais nas fraudes – ambos foram presos na primeira etapa da investigação.
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