PGFN faz alerta de fraude a empresas

15 de outubro de 2007 09:00

As ocorrências relatadas à PGFN são semelhantes: os criminosos entram em contato com as empresas por telefone, identificando-se como procuradores da Fazenda Nacional e utilizam até mesmo o nome dos verdadeiros titulares dos cargos. O contribuinte é convidado a comprar a assinatura de um informativo periódico da PGFN, recebendo em troca auxílio dos procuradores na regularização automática de débitos ou avisos sobre possíveis fiscalizações. Caso o contribuinte aceite a proposta, recebe por fax as orientações para o depósito bancário de valores que variam de R$ 9,9 mil a R$ 39 mil.

O procurador Eduardo Boquimpani explica que o contribuinte deve estar atento, pois a PGFN não oferece qualquer serviço de assinatura de periódico ou de assessoria a empresas com débitos tributários. “Se a proposta fosse feita por um servidor público, o contribuinte poderia ser incriminado por corrupção ativa, caso a aceitasse”, afirma. Os casos apurados foram encaminhados pela procuradoria da Fazenda ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal para serem investigados.