Planejamento estratégico da Polícia Federal em debate
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) realizou o Seminário sobre o Planejamento estratégico da Polícia Federal no dia 21 de março. O evento, que fez parte da programação preparatória do 6º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, reuniu subsídios importantes para as discussões técnicas do VI Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, que será realizado no Espírito Santo, em abril. Os vídeos das palestras estão disponíveis para os associados na Rede ADPF.
Confira a galeria de imagens do evento.
O primeiro palestrante da noite foi o Delegado de Polícia Federal e Diretor da ADPF Amazonas Daniel Ottoni, que abordou a estatística de remoções e a distribuição de trabalho nas superintendências da Polícia Federal. De acordo com o delegado, foram analisados os números de lotações e remoções ocorridas entre 2009 a 2014. A intenção foi levar à administração da Polícia Federal uma visão dos delegados voltados no norte, com base em dados estatísticos.
Daniel Ottoni destacou a importância do concurso de remoção para a instituição: “a Polícia Federal poderia valorizar mais essa ferramenta, que é o meio de se premiar a antiguidade e experiência do policial que cumpriu integralmente sua missão, além de adotar outras formas de incentivar a remoção de Delegados mais experientes para regiões carentes de efetivo. Isso valoriza o servidor, pois demonstra de forma clara as regras e informações para ele, além de facilitar a questão de permutas, salutar para o órgão e os servidores”, comentou.
O Delegado Federal Hugo de Barros Correia falou sobre o planejamento estratégico da Polícia Federal. Para o palestrante, uma das funções mais importantes do planejamento estratégico é descobrir estratégias para lidar com situações ocorridas no dia-a-dia ou em casos de emergência. “O planejamento tem que permitir aos funcionários que eles possam descobrir e garimpar estratégias nos problemas diários enfrentados pela instituição”, comentou.
Ainda segundo Hugo de Barros, o planejamento estratégico de uma instituição deve guiá-la para onde ela deverá ir e quais serão suas prioridades. “Quando todos seus integrantes conhecem isso, eles começam a caminhar em uma mesma direção, sem caminhos opostos e desencontros” disse. O Delegado Federal destacou também que quando ele é efetivamente utilizado, as pessoas são estimuladas a planejar e participar. “O planejamento não fica restrito somente à alta administração, mas a todos os membros em geral. Esses, quando veem suas ideias utilizadas e absolvidas, se animam e se olham como partes fundamentais nesse processo. Isso é valorizar o servidor e fortalecer a cultura da gestão estratégica dentro de uma instituição”, admitiu.