Polícia Federal cumpre mandado de prisão contra Deborah Guerner e marido
O mandado de prisão preventivo deles foi expedido ontem pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Vara. Deborah Guerner estava em Milão, mas não poderia ter deixado o país sem autorização. A primeira informação que o Correio teve acesso era de que o casal havia sido preso pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Brasília. A prisão teria sido efetuada por volta das 10h. Mas a Superintendência nega a prisão no aeroporto.
Guerner e o ex-procurador de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, são suspeitos de tráfico de influência pela Operação Caixa de Pandora. Eles teriam passados informações privilegiadas a integrantes do governo do Distrito Federal.
A promotora poderia voltar ao trabalho no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no último dia 10, mas ela apresentou atestado médico, alegando não ter condições de voltar a exercer a função. "Estou doente. Não posso trabalhar mais", disse em entrevista ao Correio na época. Guerner em momento algum disse de qual patologia sofre.
A promotora também comentou em entrevista ao Correio no início deste mês que o julgamento no qual teve um ataque de nervos teria piorado seu estado de saúde. "Isso me afetou muito. Ao invés de melhorar, fiquei pior. Não tenho a menor condição de voltar ao trabalho. É como uma pessoa estar com câncer e ficarem fazendo tudo o que estão fazendo comigo. Claro que piora", completou, acrescentando ser vítima de injustiça e perseguição.