Polícia Federal de olho na segurança do papa
Cuidar da segurança do Papa Francisco no Rio de Janeiro — primeira cidade prevista para ser visitada no exterior pelo novo pontífice — exige um trabalho tão minucioso quanto tecnicamente perfeito. Prova disso é que a Polícia Federal já se prepara para rastrear a origem de todos os alimentos que serão consumidos pelo Santo Padre entre os dias 23 e 28 de julho, durante sua participação na Jornada Mundial da Juventude.
A logística envolve saber, por exemplo, quem são os produtores e fornecedores de todas as verduras, legumes, frutas e carnes que forem à mesa do líder católico.
“Em segurança, a gente tem que imaginar o pior cenário”, explicou o coordenador Regional de Grandes Eventos, delegado federal Victor Cezar Carvalho, que afirmou que o Papamóvel será dirigido por um policial federal, treinado no Vaticano.
Nenhuma hipótese é descartada — e, neste cabedal de possibilidades, estão tentativas de envenenamento, de agressão, atentado. Ou seja, todo cuidado é pouco.
LISTA LONGA. A PF já tem levantado nomes e informações de pessoas que de alguma forma estarão envolvidas em atividades próximas ao Santo Padre. E a lista é ampla. Passam pela “varredura” desde cozinheiros que vão preparar a alimentação do líder católico, até porteiros, empregados, assessores e assistentes que tiverem qualquer acesso ao Papa ou a algo com que ele tiver contato. E engana-se quem pensa que se trata apenas de um levantamento da ficha policial. Todo histórico do profissional é analisado para saber se a pessoa oferece risco.
O carioca deve se preparar para viver dias complicados durante a JMJ. A demanda no Aeroporto Internacional aumentará em 30%. A PF calcula sete mil ônibus de peregrinos chegando ao Rio.
Com informações de O Dia