Polícia Federal investiga campeã do carnaval do Rio de Janeiro
A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a escola campeã do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro, Mocidade Independente de Padre Miguel. Segundo noticiou O Globo (24/05), a suspeita é de que Rogério Andrade, patrono da escola, tenha utilizado a escola para lavar dinheiro obtido com jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis.
A investigações partiram da identificação de movimentação de grandes valores entre as companhias de Andrade pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O dinheira da agremiação teria partido dessas movimentações.
Ainda de acordo com a reportagem, os investigadores identificaram movimentações financeiras incompatíveis com os vencimentos do patrono da escola de samba. Entre 2007 e 2014, circularam por contas de Andrade R$ 27,3 milhões, embora ele tenha declarado que, no período, recebia R$ 36 mil por mês trabalhando como diretor administrativo da Rai Holding Participações Societárias Ltda.
"Há fortes indícios de que Rogério Costa de Andrade e Silva continua cometendo as mesmas infrações penais pelos quais fora acusado na Justiça Federal do Rio, principalmente a contravenção do jogo do bicho, a exploração e o contrabando de máquinas eletrônicas programáveis (caça-níqueis) e, persistentemente, a lavagem de dinheiro", escreveu o Delegado Federal Samuel de Oliveira Gonçalves em relatório enviado à 3ª Vara Federal do Rio.
Leia a íntegra da matéria em O Globo.