Polícia Federal libera 14 dos 28 presos

Devem ficar detidos: Everaldo Alves dos Santos, Maria de Lourdes Alves dos Santos, Cláudio Alves dos Santos, Zyule Oliveira de Araújo, Ruth Maria Oluveira Alves dos Santos, José Thiago Alves dos Santos Silva, Lucília Francisca de Oliveira Sá, Edilson Alves dos Santos, Luís Carlos Alves dos Santos, Marcos Antônio Dias Luna, Alysson Dantas de Carvalho, Anderson Dantas de Carvalho, Jedvanio Vieira José dos Santos e Edmilson Zacarias da Silva.

A operação da PF teve como objetivo desarticular uma quadrilha de hackers e laranjas, que eram responsáveis pelo desvio de dinheiro de contas correntes e poupanças de várias instituições bancárias. O bando movimentava entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, por dia, nas contas de pelo menos 50 pessoas que cediam suas contas bancárias para que os hackers desviassem o dinheiro.

A movimentação era feita depois da instalação de cavalos de tróia (vírus que permitem o roubo de números de contas e senhas) nos computadores de vítimas que recebiam falsos e-mails supostamente das instituições bancárias. De posse das informações, os hackers transferiam o dinheiro para as contas dos laranjas, que recebiam entre R$ 100 e R$ 50 para participar do golpe.

Os dois policiais civis de Petrolina presos durante a operação foram levados de avião para Salvador, onde devem responder ao inquérito. Segundo o delegado, eles teriam prendido Cláudio há cerca de dois meses, e recebido R$ 50 mil para soltá-lo. Os policiais civis caíram de pára-quedas na investigação. Eles receberam informações sobre o golpe, chegaram até o Cláudio e efetuaram a prisão, sem mandado nem nada. Passaram a extorquir o grupo, receberam os R$ 50 mil e, em seguida, foram à Justiça pedir oficialmente a prisão dele, contou Alexandre Lucena.

Ainda de acordo com informações da polícia, uma outra prisão foi realizada esta tarde no Ceará, contabilizando um total de 28 presos. Os detidos no Ceará já chegaram à sede da Polícia Federal em Juazeiro, onde está sendo coordenada a operação. O delegado ainda está ouvindo depoimentos. Nós ainda devemos fazer outras prisões nos próximos dias, porque a quadrilha tinha cerca de 50 laranjas, acrescentou Alexandre Lucena. Os 14 detidos na Operação Carranca de Tróia que não vão responder ao inquérito em liberdade ficarão detidos no Complexo Penitenciário de Juazeiro e em Salvador.

Da Redação do Pernambuco.com