Polícia Federal pede quebra dos sigilos bancário e fiscal de ministros do TCU
A Polícia Federal pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, e do ministro Raimundo Carreiro, em razão das suspeitas de corrupção envolvendo a atuação do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente da Corte. O pedido ocorreu no âmbito da Operação Lava Jato, chefiada pelo Delegado Federal Marcelo Anselmo.
De acordo com matéria da revista Época (15/11), os indícios de corrupção surgiram durante a investigação que apura tráfico de influência no TCU. Cedraz é acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessôa, da UTC, de ser o intermediário de repasses para o ministro Raimundo Carreiro. No total, Ricardo Pessôa diz em sua delação que pagou R$ 1 milhão a Cedraz, em parcelas de R$ 50 mil.
A partir da delação de Pessôa, a PF mapeou as relações de Cedraz, realizou buscas e descobriu dezenas de e-mails e ligações consideradas suspeitas. Isso levou a Lava Jato a pedir a quebra dos sigilos do advogado e dos ministros Aroldo Cedraz e Raimundo Carreiro ao Supremo Tribunal Federal.
Com apenas 34 anos de idade, Cedraz chamou a atenção nos bastidores de Brasília pela meteórica carreira na advocacia. Ele faz parte de um grupo de filhos de autoridades que, apesar do curto tempo na advocacia, exibia uma vida de luxo.
Leia a matéria da revista época na íntegra no link: http://glo.bo/2fSk8Sp