Polícia Federal – Projeto Vant
O desenvolvimento deste projeto e sua efetiva aplicação pela Polícia Federal em regiões da Amazônia, fronteiras e qualquer ponto do território nacional, iniciou-se ao final do governo Lula e foi “bandeira” de campanha na eleição de Dilma Rousseff.
O que seria, na realidade, o “olho” da PF em toda região inóspita e de fronteira, não passou de uma promessa vã do governo federal e vem causando grande insatisfação junto aos policiais federais para com o Planalto.
Os Delegados Federais se sentem desprestigiados, pois o planalto acaba de comprar 14 aeronaves não tripuladas de Israel e as entregou ao exército que já as utiliza no “policiamento“ das fronteiras.
Dizem os Delegados que o Governo está esvaziando a Polícia Federal, tirando recursos para seu trabalho constitucional, desviando e permitindo a usurpação de suas atribuições, como controle de armas, passaportes, combate ao tráfico de drogas, crimes fazendários, entre outros. O combate à corrupção e os serviços de inteligência estão comprometidos e a tendência é a inação do órgão.
O relatório ALFA IV – SINDPF/SP traz a avaliação do Presidente do Sindicato dos Delegados Federais de São Paulo Amaury Portugal, de que dentro de 15 anos, por volta de 2025 a criminalidade no país terá estabelecido paridade de forças com o poder do Estado e os atuais governantes já terão deixado seus cargos. Aponta que o desvio de armas e a corrupção de órgãos do estado brasileiro estão dirigidos para as mãos do crime organizado, com ocorrências que não chegam ao conhecimento dos serviços de inteligência.
Diz, que no México este processo já se consolidou, embora seja um país mais forte e estável economicamente que o Brasil, conforme avaliação de agente americano.
Amaury Portugal diz que o caos na tentativa de militarizar as ações de combate ao crime organizado como vem fazendo o Planalto irá levar o país a um caminho sem volta. Vejam o que aconteceu no Rio de Janeiro, onde o tráfico já voltou a dominar as ações.
O esfacelamento da Polícia Federal e a falta de uma política de Segurança Pública para o país, principal responsabilidade da SENASP (inexistente), coloca o Brasil na contramão dos países de primeiro mundo como França, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Deveríamos aprender com que sabe e não militarizar a Segurança Pública, retrocesso aos anos setenta.