Prefeitos negam contato com acusados

13 de maio de 2008 12:16

Eles voltaram a negar qualquer envolvimento com os grampeados, que citavam em diálogos relações com funcionários das prefeituras.

A Prefeitura de Jarinu afirmou desconhecer José Brito de França, alvo da operação que teria entrado em contato com alguém da administração municipal, e negou operações com o BNDES, a não ser um único projeto relacionado ao programa federal Caminhos da Escola. Informou ainda que o presidente do PV local, Luiz Carlos de Oliveira Rocha, ocupou o cargo de coordenador do trabalho até janeiro de 2008, e não foi demitido, mas sim solicitou demissão.

Rocha garante ainda que não foi procurado por Brito sobre contratos de energia elétrica.

O presidente da Câmara Municipal de Cubatão, João Villar (PDT), reiterou em nota que não conhece o advogado Issam Osman, citado nos grampos, e sustenta que ele nunca prestou serviço à Casa. Acrescentou ainda que não houve obras no estacionamento da Câmara, mas apenas uma reforma na sala de imprensa, vencida em processo licitatório pela Perfecta, de Cubatão.

Em Iguape, de Maria Elizabeth (PT), um assessor da prefeita avisou que não houve contato entre os envolvidos no esquema e a prefeitura nem não existem obras para tanques de peixes na cidade, como citado em conversa interceptada pela PF. Já o prefeito de Atibaia, Beto Trícoli (PV), explicou que o presidente do PV na cidade, Silvio Lessa, nunca abordou esse tipo de assunto (empréstimos do BNDES) diretamente e não tem vínculo com a prefeitura.

A Prefeitura de Jundiaí reafirmou que o prefeito Ary Fossen (PSDB) não recebeu pedido de audiência pelos grampeados e sustentou que todas as operações de crédito foram contratadas diretamente pelo município com o BNDES.

O prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), continua sem falar com a imprensa e aguarda uma comunicação oficial para se manifestar.