Presidente da ADPF critica Programa de Desligamento Voluntário (PDV) para servidores

15 de setembro de 2017 17:22

O Programa de Desligamento Voluntário (PDV), iniciativa para estimular redução de jornada ou licença incentivada de servidores, tem uma estimativa de adesão entre 5 mil e 6 mil pessoas, segundo o governo. Até o fim do mês, outras medidas provisórias (MPs) serão editadas, para que, em conjunto com essas já regulamentadas por portaria, a União consiga atingir a meta de cortar R$ 1,1 bilhão nas despesas do Poder Executivo em 2018.

 

O Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Dr. Carlos Eduardo Sobral, afirmou, em entrevista ao Correio Braziliense (14/09), que a iniciativa não condiz com a necessidade do país.

 

“No momento em que a população brasileira cobra melhor funcionamento das instituições, em vez de fortalecer o serviço público, o governo o enfraquece, incentivando as pessoas a abandonar as carreiras e fazer o serviço público de bico, com a possibilidade de redução de jornada”, disse.

 

Sobral lembrou que até as instituições de fiscalização e controle, que sofrem com severa escassez de recursos humanos, pode ficar em situação dramática. “Com certeza, esse decreto não atende ao interesse público e prejudica as ações de fiscalização e controle dos atos da gestão pública. A PF ficou de fora da redução de jornada. Afinal, isso não faz o menor sentido para uma instituição que sofre com a carência de servidores e que luta por concurso público para continuar combatendo o crime organizado e a corrupção”, assinalou o Delegado Federal.

 

Leia a íntegra da matéria no Correio Braziliense.