Presidente da Cisco é solto e prepara volta ao trabalho
Os presos estão sendo soltos da sede da PF em São Paulo e na Bahia devido ao vencimento do prazo das prisões temporárias relativas ao caso. Entre os libertados está o presidente da filial brasileira da Cisco, Pedro Ripper. “A empresa aguarda pelo retorno de Pedro Ripper às suas funções como presidente da Cisco no Brasil”, informou a companhia por meio de nota.
O juiz federal Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Federal Criminal, decidiu renovar o pedido de prisão temporária de apenas seis dos 40 presos pela Polícia Federal na Operação Persona, embora o Ministério Público Federal (MPF) tivesse solicitado a renovação da prisão temporária de 15 pessoas.
Ainda conforme a nota da Cisco, a empresa afirma que até o momento nenhuma acusação formal foi feita contra os três funcionários soltos.
Além de PF e MPF, a Receita Federal participa da operação. De acordo com a Receita, os suspeitos realizaram um esquema chamado de interposição fraudulenta, conseguindo, com isso, a ocultação dos importadores e das empresas que realizavam as encomendas.
Ainda conforme a Receita, no suposto esquema entre a multinacional norte-americana e o cliente final no Brasil, existia uma seqüência de intermediários ocultos, incluindo empresas em paraísos fiscais, como nas Bahamas e nas Ilhas Virgens Britânicas. Os sócios dessas companhias eram laranjas, pessoas de baixa renda residentes em bairros pobres de São Paulo.
Autoridades dos Estados Unidos auxiliaram na investigação das denúncias.