Presidente do conselho federal da OAB faz palestra na sede da ADPF
O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, realizou uma palestra sobre a “Reforma Política” na sede da Associação Nacional dos Delegados de Policia Federal (ADPF) em 14 de agosto. Marcos Vinicius abordou a proposta apresentada pela OAB e a ADPF no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Entre os assuntos debatidos, estavam a corrupção, caixa dois, ficha limpa, nepotismo, financiamento público e privado das campanhas eleitorais.
Além dos delegados de Polícia Federal, também estiveram presentes representantes de entidades que compõem o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), parceiras da ADPF e OAB na luta pela reforma política.
O Presidente da ADPF, Marcos Leôncio Ribeiro, destacou a parceria cada vez mais forte entre as duas instituições. “A ADPF e a OAB são associações parceiras da Fonacate, que luta pela realização dessa reforma política. Além disso, essa parceria vem de outras questões relevantes, como ficou claro no apoio que recebemos nas questões referentes à PEC 37 e à aprovação da Lei nº 12.830”, comentou.
O Presidente do Conselho Federal da OAB fez questão de enfatizar o estreitamento de laços entre as classes que integram o Fonacate na luta pela reforma política. “Fico satisfeito com a presença de representantes do Fórum, reunidos em defesa de um Estado cada vez mais republicado, democrático e que cumpra seu papel perante a sociedade. Isso só aumenta a necessidade de estarmos cada vez mais próximos daqui pra frente”, disse.
Durante sua palestra, Marcus Vinicius apresentou os resultados da pesquisa IBOPE sobre a reforma política, e afirmou que o projeto está em consonância com o anseio da população: “A pesquisa mostrou que 85% da população quer a reforma política por meio de iniciativa popular, e 92% quer que nós façamos um projeto de lei para construir essa reforma”. O resultado da pesquisa, realizada entre 27 e 30 de julho, demonstrou que 84%, dos 1.500 entrevistados, são favoráveis às manifestações de rua. Os dois sentimentos que mais teriam motivado as manifestações seriam a revolta (37%) e a sensação de abandono (32%).
A palestra foi transmitida ao vivo pela Web TV. Quem quiser rever a apresentação, o vídeo está salvo na Rede ADPF.
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