Preso pela PF por corrupção no Amapá tinha carros de luxo
Um dos presos na operação Mãos Limpas, que investiga um suposto esquema de desvios de recursos públicos no Amapá, o empresário Alexandre Gomes de Albuquerque usou ganhos de sua empresa de vigilância (que mantém contratos com diversos órgãos do Estado) para enriquecimento próprio, construir um parque aquático e comprar imóveis e carros de luxo. Segundo o Ministério Público Estadual, a empresa de Albuquerque, a Amapá Vip, firmou contrato superfaturado com a Secretaria da Educação por R$ 2,6 milhões mensais. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo o MP, parte do dinheiro do contrato ilegal voltava na forma de um "mensalinho" de até R$ 100 mil para o ex-titular da secretaria Adauto Bitencourt, ex-coordenador de campanha do ex-governador Waldez Góes (PDT). Ambos estão presos. De acordo com a PF, os desvios de recursos para a pasta de Educação foram o "modelo" que os investigados usaram para expandir o suposto esquema para outros órgãos. Além de investir em um parque aquático em um bairro pobre de Macapá, Albuquerque costuma desfilar pela capital do Estado em carros de luxo, como Ferrari e BMW.
Fonte: Terra Notícias