Presos pela PF na Operação Hashtag cogitaram usar armas químicas na Olimpíada

2 de setembro de 2016 17:54

Os suspeitos de terrorismo presos durante a Operação Hashtag, coordenada pelo Delegado Federal Guilherme Augusto Torres, chegaram a discutir sobre a possibilidade de usar armas químicas, contaminando uma estação de água durante a Olimpíada do Rio. Mensagens de texto em aplicativos de conversa nos celulares apreendidos pela Polícia Federal de Brasília revelaram o plano dos investigados, noticiou o portal de notícias G1, esta sexta-feira (02/09).

 

Segundo a reportagem, um dos rapazes chega a afirmar que "as Olimpíadas seria (sic) uma ótima chance". "Já imaginaram um ataque bio químico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água por exemplo?", sugere outro integrante sobre o uso das armas químicas.

 

A operação comandada pelo Delegado Torres já passou por duas fases. A primeira, deflagrada no dia 21 de julho, resultou na prisão de 12 pessoas. Já na segunda, em 11 de agosto, foram presas mais duas pessoas, todas continuam detidas em um presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

 

No dia 18 de agosto, a Justiça Federal no Paraná determinou a prorrogação da prisão temporária dos 12 detidos na primeira etapa por mais 30 dias. Ao final do prazo, o juiz Marcos Josegrei da Silva, poderá decidir se libera os presos ou se transforma as prisões em preventivas. Se isso acontecer, eles ficarão detidos por tempo indeterminado. Já a prisão temporária dos outros dois homens, detidos na segunda fase da operação, vence no dia 11 de setembro.

 

As prisões da Operação Hashtag foram as primeiras feitas com base na nova lei antiterrorismo, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, em março deste ano. Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo.

 

Leia a íntegra da reportagem do G1: http://zip.net/bttsKj