Resenha Estado de MInas – 14/12

– Minas perde R$ 1,1 bi sem CPMF
Com a extinção da CPMF, Minas Gerais perderá R$ 1,1 bilhão de investimentos na saúde, em 2008, segundo o secretário de Estado da Saúde, Marcus Pestana, que prevê impacto principalmente no SUS. Também fica comprometida a transferência de recursos da União por emendas parlamentares. De imediato, podem deixar de ser repassados
R$ 70 milhões para programas de atendimento de urgência nas regiões Norte e Central; R$ 47 milhões para equipamentos do Programa Saúde da Família; e R$ 9 milhões para o Hospital Universitário de Juiz de Fora, na Zona da Mata. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que serão anunciadas semana que vem as medidas para compensar a perda de arrecadação de R$ 40 bilhões, que podem incluir o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Adiantou que as metas fiscais estão mantidas. O Orçamento da União de 2008 também terá cortes, que serão anunciados terça-feira pelo relator da proposta, deputado José Pimentel (PT-PE). O mercado reagiu mal à derrubada da CPMF e a bolsa fechou em queda de 2,9%.

– Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, o Banco Central apontou o perigo da volta da inflação para explicar a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 11,25% ao ano. O temor decorre, segundo a ata, do aumento do consumo dos brasileiros, que reduziu a margem de segurança da política de juros. Analistas prevêem que novos cortes da taxa somente voltarão a ocorrer em março, num cenário otimista, ou no segundo semestre de 2008.

– O número de empregos com carteira assinada criados em novembro, no país, chegou a 124,55 mil, puxado pelas contratações temporárias formais para o Natal. A alta em relação a outubro foi de 0,42%. No acumulado do ano, as vagas com registro somam 1,83 milhão. Nas duas comparações, o resultado é recorde.