Resenha O Estado de São Paulo – 10/12

10 de dezembro de 2007 11:24

– Terremoto deixa 1 morto, fere 6 e destrói casas em MG
O terremoto de 4,9 graus na escala Richter no norte de Minas Gerais foi o primeiro a causar uma morte no País. Jessiane Oliveira da Silva, de 5 anos, morreu quando o quarto em que ela dormia desabou. Seis casas foram destruídas e outras 70 danificadas em Caraíbas, comunidade de Itacarambi, a 663 quilômetros de Belo Horizonte. Outras seis pessoas ficaram feridas. (…) A região já vinha registrando abalos desde maio. Técnicos do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília visitaram e orientaram a população em outubro. Segundo o diretor do observatório, Lucas Vieira Barros, a queda das casas pode ter ocorrido pela precariedade das construções.

– Cinco dias antes de expirar a data-limite para a entrega do projeto, a maioria governista dos deputados constituintes conseguiu aprovar, na madrugada de ontem, o novo texto de Constituição da Bolívia. A oposição esperava obstruir a votação da Carta, cuja aprovação dependeria de dois terços dos 255 deputados. No entanto o partido Movimento ao Socialismo, do presidente Evo Morales, decidiu mudar as regras e aceitar a decisão dos dois terços de deputados presentes.

– A Argentina terá hoje uma peculiar posse presidencial. Pela primeira vez uma mulher eleita nas urnas, Cristina Kirchner, será empossada. Outro fato inédito é um chefe de Estado eleito, no caso Nestor Kirchner, passar o cargo à própria esposa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá à cerimônia.

– O oficial do alto comissariado da Organização das Nações Unidas em Genebra, David Martins Castro, e o procurador da República Reginaldo Pereira da Trindade são mantidos como reféns desde sábado por cintas-largas. Os índios pedem a retirada de todos os processos judiciais contra eles.

– A Câmara está paralisada há duas semanas pela obstrução da base governista que quer facilitar a aprovação da CPMF no Senado. Os deputados, no entanto, não estão sendo descontados pelos dias de ausência.

Notas e Informações – “Reformas paradas” – Negociação da CPMF paralisa, no Congresso, a discussão de reformas amplas e, por conseqüência, das microeconômicas. A falta de reforma tributária trava várias pequenas reformas.