Resenha Valor Econômico – 10/12
– Queda de juros reduz em 6,7% os gastos com dívida
Desde setembro de 2005, o Banco Central já reduziu a taxa básica de juros em 8,5 pontos percentuais. Apesar da redução, as despesas com a conta de juros do setor público cresceram em valores nominais quando comparados, por exemplo, os gastos de janeiro a outubro de 2007 com igual período de 2005 e 2006. Mas isso só ocorreu porque o impacto da queda da taxa Selic foi mascarado pelo efeito da variação do dólar sobre as operações de swap cambial do BC. Com base em informações fornecidas pelo BC, o Valor retirou das cifras oficiais o efeito dessas operações de swap. E apurou que o setor público (governos e empresas estatais) gastou com juros da dívida, nos primeiros dez meses deste ano, R$ 126,38 bilhões – R$ 9,14 bilhões a menos do que em igual período de 2005, uma queda de 6,75%. Utilizando-se o mesmo critério, conclui-se que, entre 2005 e 2006, o volume de gastos até outubro já havia registrado queda, passando de R$ 135,53 bilhões para R$ 129,69 bilhões.
– As medidas adotadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para reduzir gastos com o pagamento de auxílios-doença aumentaram as responsabilidades e os dispêndios das empresas.
– Massa salarial tem aumento real de 30% em três anos.
– Desde 1999, quando Hugo Chávez assumiu a Presidência da Venezuela, o número de judeus no país diminuiu de cerca de 20 mil para os 12 mil atuais. A maioria se mudou para Miami; outros foram para Israel e Panamá. As convicções liberais que prevalecem na comunidade angariaram a antipatia do presidente e motivaram a migração. Os laços de Chávez com o Irã também incomodam os judeus. As relações com a Igreja Católica não são melhores. Os ataques mútuos se sucedem a tal ponto que o Chávez já chamou os bispos de “vagabundos” e lhes passou penitências.