Resumo Gazeta Mercantil

24 de outubro de 2007 07:19

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Carteira de saneamento do BNDES tem R$ 3 bi
Livre dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) a projetos de saneamento básico de estados e municípios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já tem uma carteira de R$ 2,8 bilhões para companhias do setor.
Com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), neste ano, a instituição aprovou R$ 1,28 bilhão em projetos. Outras 15 operações estão em análise, com projetos que somam R$ 1,5 bilhão.
“Até o final do ano esperamos aprovar mais cinco projetos e o restante em 2008”, disse a este jornal Cláudia Prates, chefe do Departamento de Saneamento Ambiental e Transporte Urbano da instituição. Ontem, o banco anunciou financiamentos para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e para a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sistema de Águas do Recife (Pirapama) e Empresa de Saneamento de Goiás (Saneago) também conseguiram recursos neste ano.
Antes do PAC, o banco sofria sérias restrições para aprovar empréstimos a empresas de água e esgoto, porque esbarrava em limitações de estados e municípios para tomar esses recursos. Como o PAC “descontingenciou” os cofres públicos, as companhias iniciaram uma verdadeira corrida pelo dinheiro. A instituição aprova somente projetos que contam com aval do ministério das Cidades. “O setor de saneamento está crescendo muito no banco por causa do forte aquecimento que reflete o descontingenciamento previsto no PAC”, afirmou Cláudia. (págs. 1 e A-4)

Mais recursos para a saúde, desoneração de investimentos na área de saneamento e redução progressiva da alíquota da CPMF estão entre as exigências que o PSDB apresentará ao governo na negociação por apoio à aprovação da contribuição. (págs. 1 e A-7)

O Senado decidiu suspender temporariamente uma representação por quebra de decoro contra o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros, e arquivar uma outra contra o senador Eduardo Azeredo (PSDBMG). Hoje, Calheiros promete entregar sua defesa ao Conselho de Ética. (págs. 1 e A-8)

A Justiça determinou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mantenha fechada a Estrada do Colono, trecho da BR-163 que corta o Parque Nacional do Iguaçu (PR). A ação que pede a reabertura da estrada tramita há 21 anos. (págs. 1 e A-9)

Numa reunião só, ontem, o conselho diretor da Anatel autorizou a Telefônica a adquirir parte do capital da Telecom Itália, mas com restrições, para isolar Vivo e TIM. E deu sinal verde às aquisições da WayTV pela Oi e também da Telemig Celular pela Vivo. (págs. 1 e A-5)

A desvalorização da moeda norte-americana e a expansão dos investimentos no setor industrial, com o aumento da demanda interna, têm impulsionado o crescimento nas linhas de financiamento de importações e de crédito imobiliário tomadas pelas empresas, que somaram em setembro R$ 12,5 bilhões. (pág. 1)

O auxílio à agricultura nos países da OCDE caiu dois pontos percentuais em 2006, para 27% do total da receita rural e somou US$ 268 bilhões. A queda no valor dos subsídios é atribuída sobretudo à alta dos preços dos produtos alimentícios e não a uma mudança da estratégia das subvenções. (págs. 1 e C-7)

Apesar de colher a maior safra de sua história, de 51 milhões de toneladas, o Brasil poderá ter de importar milho. Isso porque as exportações serão maiores que o esperado e a entressafra se prolongará devido ao atraso no plantio, dificultado pelo clima. (págs. 1 e C-7)

O saldo das operações de crédito alcançou em setembro R$ 854,1 bilhões, 33,1% do PIB, segundo o Banco Central. O aumento em doze meses foi de 24,8%. Os juros para empresas subiram de 23,1% para 23,2% ao ano, e para pessoas físicas houve queda de 46,6% para 46,3%. (págs. 1 e B-1)

O saldo negativo da balança comercial de produtos farmacêuticos chegou a US$ 1,8 bilhão no acumulado deste ano até agosto, um aumento de mais de 42% se comparado a igual período de 2006. A alta foi impulsionada em especial pelo dólar fraco, que incrementou as importações em 37%, para US$ 2,28 bilhões, segundo Rogério Camilo, analista setorial da Lafis, de São Paulo. O câmbio também propiciou compras externas de maior valor. O preço médio por tonelada subiu de US$ 118 mil em 2006 para US$ 139 mil neste ano. As exportações cresceram também, mas menos: 20%, para US$ 482,92 milhões. (págs. 1 e C-5)

A MRS Logística, primeira colocada no ranking do setor ferroviário do Balanço Anual, da Gazeta Mercantil, anunciou ontem investimento de R$ 1 bilhão em 2008. Os recursos serão utilizados, na maioria, para a compra de 70 locomotivas novas, 40 usadas e 750 vagões para suportar o volume de 150 milhões de toneladas, em torno de 20% mais que o movimento previsto para este ano. (…) (págs. 1 e C-3)