Reunião trata da criação do Centro de Memórias da ADPF
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) avança na ideia de criar um Centro de Memórias na sua sede, em Brasília. Em reunião, realizada no dia 28 de fevereiro, foram iniciadas as conversas para a implantação do espaço dedicado à história da associação.
A proposta surgiu do trabalho de conclusão de curso apresentado na Universidade de Brasília (UnB) pela museóloga e ex-estagiária da ADPF, Isabela Sousa Curvo, que teve como tema “Projeto expográfico do Centro de Memórias da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal: uma análise museológica”.
O presidente da ADPF, Marcos Leôncio Ribeiro, explica que a valorização do legado histórico da ADPF foi um compromisso firmado pela gestão 2014-2015. “Lançamos o Projeto Memória ainda na gestão passada. Todo o acervo fotográfico e documentos históricos estão sendo catalogados por uma equipe de historiadores e arquivistas. Também serão feitas entrevistas com integrantes da ADPF que possam ajudar a resgatar os fatos importantes da entidade. O conteúdo será consolidado em um livro com a história da Associação com o depoimento dos homens e mulheres que ajudaram a trilhar este caminho”, comentou.
De acordo com Isabela, o Centro de Memórias teria como finalidade ser um espaço social para preservar o patrimônio cultural e documental da associação, através da organização, sistematização, promoção e resgate de fatos, fenômenos e experiências vividas pelos seus fundadores, associados e pensionistas.
O primeiro projeto pretendia criar o espaço aproveitando parte da área atual do auditório. Após conversas, serão apresentadas outras propostas, entre elas uma que utilize o espaço da garagem da sede como Centro de Memórias após uma remodelação do local. A previsão inicial é que o ele seja inaugurado até o fim de 2015. Os trabalhos serão desenvolvidos em conjunto com a equipe da ADPF que cuida do acervo histórico da associação, formada por um arquivista, uma museóloga e uma historiadora.