Secretário da Casa Civil de MG é alvo de nova fase da Operação Acrônimo
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23/09) a 9ª fase da Operação Acrônimo, coordenada pela Delegada Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro. É a terceira fase realizada em duas semanas. Entre os alvos estão o atual secretário-chefe da Casa Civil do governo de Minas Gerais, Marco Antônio Rezende Teixeira, e o presidente da Prodemge (empresa de tecnologia e informação do governo), Paulo de Moura Ramos, noticiou o jornal Folha de S. Paulo, esta sexta-feira (23/09).
Ramos foi sócio de Teixeira na MOP Consultoria. Os investigadores suspeitam que a empresa tenha o governador Fernando Pimentel como verdadeiro dono. Além da MOP, há mandado contra pessoas ligadas à consultoria OPR em Minas Gerais.
Sob o comando da Delegada Federal Denisse Dias Rosas Ribeiro, os policiais fizeram busca e apreensão na casa de Teixeira pela manhã, em Belo Horizonte (MG), mas o secretário não estava no local. Outro alvo é um diretor da empreiteira OAS, cujo sócio Léo Pinheiro está preso em Curitiba (PR) no âmbito da Lava Jato, e também a sede da empresa em Brasília (DF).
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, relatos de pessoas ligadas à OAS afirmam que a Polícia Federal investiga o fato delatado pelo ex-operador Benedito Oliveira, o Bené, que firmou colaboração com a Justiça. Ele afirmou a investigadores que a empreiteira doou R$ 3 milhões em espécie para a campanha do governador mineiro, Fernando Pimentel, em 2014. Segundo Bené, em contrapartida, Pimentel ajudou a OAS a conseguir um contrato para construir um gasoduto no Uruguai.
A Operação Acrônimo da PF tem, entre suas principais investigações, um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação da campanha do governador Fernando Pimentel e também pagamento de propinas a ele para conseguir financiamento público de projetos na época em que Pimentel foi ministro do Desenvolvimento.
Leia a íntegra da matéria do jornal Folha de S. Paulo: http://zip.net/bsttkH