Seminário de Cooperação Jurídica Internacional tem presença de Delegados

1 de abril de 2014 14:56

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) realizou na última quinta-feira (27), o “Seminário Cooperação Jurídica Internacional e o Combate à Corrupção”, no Auditório Tancredo Neves, no Ministério da Justiça.

O evento discutiu importantes melhorias nos processos de cooperação envolvendo o Brasil e demais países no que tange a cooperação jurídica internacional e o combate à corrupção.
O encontro contou com a participação de alguns Delegados da ADPF como o diretor do DRCI, Ricardo Saadi, que ministrou a palestra “O Papel do DRCI como Autoridade Central na cooperação jurídica internacional e o Combate à Corrupção”; a Delegada e chefe da Divisão de Cooperação Jurídica da Polícia Federal, Tânia Fogaça, que falou sobre “Corrupção: importância social do seu combate e repressão”, entre outros.

Para Tânia Fogaça, membro da Diretoria Executiva da ADPF, “as ferramentas da cooperação jurídica internacional são essenciais para o combate da nova criminalidade do mundo globalizado. Nossos inquéritos policiais exigem o uso da troca de informações com outros países, pois a grande circulação de bens e pessoas fez praticamente desaparecerem as fronteiras territoriais”.

Durante o seminário, foi destacado a necessidade do Brasil dar mais atenção aos esforços no esvaziamento financeiro das organizações criminosas. “Hoje, um crime praticado no Brasil gera efeitos em outros países e conhecer os caminhos adequados para obtenção de informações no exterior, repatriação de ativos e prisão de foragidos é primordial”, comenta a Delegada.

Os pedidos de cooperação jurídica internacional são elaborados pelas autoridades policiais que conduzem as investigações, então enviado para conferência e tradução pela DCJ/CGCI/DIREX e depois segue ao DRCI, que demandará o país requerido.