Três anos há espera no Rio

21 de março de 2014 09:50

A fuga para Itália de Henrique Pizzolato, condenado no processo do Mensalão, fez muitos brasileiros se lembrarem de uma promessa antiga do governo federal: a implantação de um documento único que evitaria fraudes com RGs, o chamado Registro de Identidade Civil (RIC).

O RIC é uma nova cédula de identidade no formato de um cartão de plástico com chip, que reúne o RG, CPF, título de eleitor e carteira de trabalho, entre outros, sendo integrado ainda com sistema informatizado de identificação de impressões digitais.

Esse registro será incluído em uma base de dados compartilhada em todos os estados do País para se evitar que um cidadão tenha várias carteiras de identidade. Hoje, como os sistemas estaduais não são integrados, qualquer pessoa pode, legalmente, ter 27 carteiras de identidade.

Para a ADPF, a adoção do registro único e nacional de RGs é fundamental para a polícia a ter um controle mais efetivo sobre suspeitos de crimes que fogem de um estado para outro e até mesmo para fora do país.

O projeto do RIC foi lançado oficialmente no dia 30 de dezembro de 2010 mas até hoje ainda não efetivamente implantado.