Ação integrada bloqueia mais de 3 milhões de cadastros do auxílio emergencial suspeitos de fraude
Em operação denominada Segunda Parcela que investiga fraude ao benefício do auxílio emergencial, foi bloqueado o cadastramento de mais de 3.82 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2.3 bilhões, considerando-se apenas o pagamento de uma parcela de R$ 600,00, em cada pedido. Também foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados.
As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as fraudes ao auxílio emergencial, da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa Econômica Federal (CEF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). O objetivo é identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.
Trata-se da maior operação no combate às fraudes ao benefício. As ações estão ocorrendo em 14 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul. São cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens. Cerca de 152 policiais federais participam da operação.
O auxílio emergencial é um benefício do governo federal destinado a trabalhadores afetados economicamente com a pandemia do novo coronavírus.
Com informações e foto da Agência PF