Operação Appius apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em São Paulo e Fortaleza
A Polícia Federal, em operação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou na quinta-feira (7) a Operação Appius, para apurar crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A operação é decorrente da investigação desenvolvida na Operação Castelo de Areia, deflagrada em 2009.
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e Fortaleza (CE), todos expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo a pedido da Polícia Federal.
O inquérito policial tem origem em informações obtidas a partir da colaboração premiada de um do investigado e apura o pagamento de propina por parte de uma empreiteira a agentes públicos, com o fim de suspender e anular a Operação Castelo de Areia.
A Operação Castelo de Areia foi deflagrada em 2009 e apurava os crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por representantes da mesma empreiteira e agentes políticos, para obtenção de contratos públicos.
A ação penal decorrente desta operação foi suspensa por um Habeas Corpus, concedido em 2010 pelo ex-Presidente do STJ, no Plantão Judiciário. Em 2011, a Castelo de Areia foi anulada pelo mesmo tribunal.
Fatos investigados na Operação Castelo de Areia vieram à tona com a deflagração da Operação Lava Jato, como as irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.
O inquérito policial apura os crimes de corrupção passiva e corrupção ativa, previstos no Código Penal, além dos crimes de lavagem e ocultação de ativos, previstos no art. 1° da Lei 9.613/98. A investigação segue em segredo de justiça.
Com informações da Agência PF