Operação Favorito investiga contratações de mão de obra terceirizada no RJ
Em mais uma etapa da Operação Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (14), a Operação Favorito, para investigar um grupo de empresários que, há 10 anos, estaria se valendo de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, no Rio de Janeiro. A operação é com conjunto com o Ministério Público Federal.
Segundo a investigação, o pagamento seria feiro a conselheiros do Tribunal de Contas, deputados estaduais, entre outros agentes públicos. Tudo para que o grupo de empresários se mantenha como fornecedor de mão de obra terceirizada para o Governo do Rio de Janeiro e órgãos a ele vinculados.
Ainda, de acordo com a polícia, surgiram provas de que o grupo também estaria se aproveitando da situação de calamidade ocasionada pela pandemia do coronavírus, para obter contratos milionários de forma ilícita com o poder público, além de atuar para destruição de provas. Isto, porque, os estados com situação de calamidade pública são autorizados a fazerem contratações emergenciais e sem licitação.
A operação conta com a participação de 120 policiais federais e o apoio de auditores fiscais da Receita Federal, para o cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em razão dos indícios da prática dos crimes de lavagem de capital, organização criminosa, corrupção, peculato e evasão de divisas.
A Operação Favorito é um desdobramento das Operações Quinto de Ouro e Cadeia Velha, etapas da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Com informações da Agência PF