Operação Ouro Perdido prende suspeitos de explorar e comercializar ouro ilegalmente
A Polícia Federal cumpriu 20 mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão durante a Operação Ouro Perdido, deflagrada nesta terça-feira (18). A ação, coordenada pelo delegado federal João Antonio Ribeiro dos Santos, investiga a exploração de ouro, venda e sonegação fiscal em garimpos irregulares de Oiapoque (Amapá), da Guiana Francesa e do Suriname.
Os mandados foram cumpridos em cidades do Amapá, São Paulo, Goiás e Pará. A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 146 milhões dos investigados, além da proibição da atuação deles na área. De acordo com a PF, diversos estabelecimentos comerciais em Oiapoque recebiam o ouro extraído ilegalmente e vendiam o produto para todo o país. As investigações identificaram pelo menos 20 empresas no município que não possuem cadastro no COAF e não estão legalmente autorizados pelo Banco Central para a prática da atividade.
Os investigados devem responder pelos crimes de lavagem ou ocultação bens, direitos ou valores, receptação, usurpação de matéria prima da união, crimes financeiros e associação criminosa ou organização criminosa.