Operação apreende cartões de aposentados
6 de novembro de 2007 10:44Armas e cartões dos aposentados do INSS estavam ilegalmente nas mãos de comerciantes no município de Icó
Armas e cartões dos aposentados do INSS estavam ilegalmente nas mãos de comerciantes no município de Icó
Empresários que buscaram o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para pedir o registro de marca sem procurador estão recebendo boletos falsos de uma entidade chamada "Associação da Propriedade Industrial em Marcas e Patentes". A conta: R$ 213, por suposta publicação de marcas requeridas na Revista da Propriedade Industrial.
O Grupo Tortura Nunca Mais foi condenado a pagar R$ 47 mil por danos morais a quatro policiais federais por apontá-los como torturadores em sua página na internet. A entidade tem feito shows e busca doações para pagar a indenização.
Em 18 de setembro, o ministro Walfrido dos Mares Guia foi acusado por relatório da Polícia Federal de ter participação no chamado "valerioduto mineiro". Ele teria atuado para indicar políticos que receberiam dinheiro da campanha de Eduardo Azeredo (de quem havia sido vice-governador) e levantado empréstimos no Banco Rural.
Viver no Brasil pode ser uma aventura perigosa. Não me refiro ao risco de ter o relógio roubado no meio do trânsito, de ser vítima de uma bala perdida ou de sofrer um acidente em estradas esburacadas; tampouco penso na possibilidade de ser tragado pela água da chuva que transforma ruas em rios por falta de infra-estrutura de escoamento ou limpeza de bueiros; ou de acabar soterrado por deslizamento de terra à primeira chuva de verão. Nem me lembro de acidentes aéreos que não saem das manchetes. Um bom estatístico não teria dificuldade de apresentar sólida evidência de que a probabilidade de ocorrência desses eventos é pequena, muito menor do que a de ganhar sozinho na Mega Sena, e que eu não deveria me preocupar com estes riscos da mesma maneira que não devo gastar o dinheiro da loteria antes de o bilhete ser sorteado.
Veja o que é destaque nas edições desta terça-feira.
O volume de recursos federais aplicados irregularmente no sistema de saúde desde 2003 alcança a cifra de R$ 613 milhões. De janeiro de 2003 a julho deste ano só a Controladoria-Geral da União (CGU) apurou prejuízos de R$ 513,2 milhões. Os problemas vão de fraudes e desvios a falhas na aplicação de verbas.
Quem pode explicar por que as carteiras de identidade expedidas pelo Detran não servem como documento de identificação para brasileiros viajarem para a América do Sul? A ordem é expressa: a carteira só serve se não for do Detran. A medida equivale a dizer que o Detran, único órgão a expedir o documento no Rio, está de bola murcha com a Polícia Federal. Para viajar para a Argentina, quem tem carteira do Detran tem que levar passaporte. Inspira confiança?
Especialistas avaliam caminhos para reduzir a relação entre juventude e criminalidade. Encontro acontece nesta quinta, dia 1º
Uma investigação que durou cerca de seis meses levou ontem policiais federais a prenderem Elton Carvalho de Souza, de 45 anos, e Carlos Alberto Correa, de 38, acusados de comandar uma quadrilha especializada em assaltos a carteiros. Os dois e outras quatro pessoas (que estão foragidas) atacavam os carteiros em busca de correspondência registrada, normalmente contendo cartões de crédito e de débito, além de talões de cheque. O grupo atuava nos municípios de São Gonçalo e Niterói, mas a Polícia Federal não descarta a possibilidade de a quadrilha ter conexões no Rio.
A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) vão investigar se houve desvio de dinheiro público federal destinado ao governo de Mato Grosso do Sul, através do esquema fraudulento montado na Secretaria de Governo na administração de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Os promotores que investigam denúncia de peculato e improbidade na administração petista encaminharam a esses órgãos documentos indicando que verbas da campanha de combate à dengue e do Festival de Inverno de Bonito podem ter sido usadas para o pagamento de mensalão a políticos, servidores públicos, artistas, jornalistas, dirigentes de partidos e donos de jornais.
Uma quadrilha formada por dez pessoas, que mantinha um esquema ilegal de compra e venda de álcool combustível, foi presa ontem pela Polícia Federal na Operação Alquila, deflagrada em 11 cidades paulistas e no Rio de Janeiro. O grupo usava notas frias para sonegar impostos na compra e na venda de álcool anidro e, segundo a polícia, ainda adulterava gasolina que era distribuída em postos de bandeira branca.