O assassinato de políticos por pistoleiros em cidades do interior de Alagoas levou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a pedir ao governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) intervenção da Polícia Federal para auxiliar nas investigações. Nos últimos dois meses foram quatro execuções (um vereador, um suplente e dois ex-vereadores). As duas últimas mortes aconteceram na semana passada. Nos quatro casos, parentes e amigos das vítimas afirmaram às autoridades de segurança do Estado que as mortes foram encomendadas e teriam motivações políticas.

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, nomeou o ministro Marco Aurélio Mello para ser o relator do habeas corpus apresentado pelo advogado Virgílio Medina, preso na Operação Furacão, da Polícia Federal. Ele é investigado pela suposta prática de corrupção passiva. Virgílio é irmão de Paulo Medina, ministro afastado do Superior Tribunal de Justiça, e está preso na carceragem da Polinter, no Rio. No habeas corpus, o advogado pede para aguardar em liberdade a conclusão das investigações do caso, pois não representa qualquer tipo de ameaça à ordem pública.

Mônaco pode decidir sobre o caso Salvatore Cacciola semana que vem
Principado quer agilizar análise da extradição para tirar proveito político

O senador Edison Lobão (DEM-MA) tratou ontem com José Sarney (PMDB-AP) sua provável filiação ao PMDB. Lobão é muito próximo a Sarney.

O que era para ser divulgação de estatísticas do mês de setembro acabou se tornando um desabafo do titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP), José Francisco Mallmann, sobre a falta de efetivo. O lamento ocorreu na tarde de ontem, na sede da SSP, na avenida Voluntários da Pátria, Centro da Capital. Mallmann afirmou que em 180 delegacias de Polícia no Estado não há um delegado titular e que 32 municípios atuam com só um policial civil.

Quem embarcou no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na tardinha de domingo, teve de enfrentar uma fila inesperada. Não se tratava de controladores em greve, mau tempo ou aviões atrasados. Simplesmente faltou pilha nos aparelhinhos de leitura óptica com os quais a Polícia Federal confere os bilhetes antes que os passageiros possam passar à sala de embarque. Cerca de 15 a 20 minutos depois, com pilha nova, as filas andaram.

Fila on-line do passaporte em SP supera um mês. Investigação de extorsão pode afastar mais policiais civis. Greve afeta passaportes. Salgado é indiciado pelo Supremo.

Os servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal continuam parados em todo o Brasil. Nesta segunda-feira (8/10), os servidores fazem uma assembléia geral extraordinária às 14h. A assembléia acontece em frente ao edifício sede da DPF em Brasília e nos demais estados da Federação simultaneamente. Os servidores irão discutir a tabela remuneratória apresentada pelo governo federal.

BRASÍLIA - Pode estar vindo aí, enfim, uma boa idéia do governo Lula sobre o preenchimento de cargos de confiança, aquelas boquinhas do serviço público muito usadas para indicações políticas. Uma prática comum nos governos anteriores, seguida com muito prazer pelos petistas.

Embora as gravações da Polícia Federal (PF) mostrem regalias para detentos na Polinter, no Rio, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança Pública afirmou que nenhuma das denúncias foi confirmada. Em relação à possível ida do policial Jorge Luiz Fernandes a um shopping, a assessoria informou que o diretor da Polinter, Herald Espínola, abriu sindicância mas não conseguiu do estabelecimento comercial as filmagens daquele dia e aguarda eventuais testemunhas que confirmem o fato. Sobre a suposta conversa com desembargadores, ele não quis se manifestar.

São Paulo - Os servidores administrativos da Polícia Federal continuam em greve por tempo indeterminado, segundo informações do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SINPECPF). Ontem, uma nova tabela remuneratória, mais detalhada, foi entregue para representantes do sindicato, que analisaram a proposta.

Qualquer cidadão pode, individualmente, propor Ação Popular contra atos administrativos capazes de causar danos ao meio ambiente. O entendimento é da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou Recurso Especial da Fazenda de São Paulo. O órgão tentava suspender uma Ação Popular contra o Estado com a alegação de falta de interesse de agir dos autores.