PF quer mais tempo
6 de maio de 2008 12:21A Polícia Federal decidiu pedir à Justiça Federal a prorrogação do prazo para concluir as investigações sobre o dossiê dos gastos do governo Fernando Henrique, que deveriam ser concluídas amanhã.
A Polícia Federal decidiu pedir à Justiça Federal a prorrogação do prazo para concluir as investigações sobre o dossiê dos gastos do governo Fernando Henrique, que deveriam ser concluídas amanhã.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ontem em Teresina que, se houver autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF está pronta para investigar as suspeitas sobre o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, e o prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), no suposto esquema para fraudar empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A guerra entre brancos e índios pela posse das terras da reserva Raposa Serra do Sol, com 1,743 milhão de hectares em Roraima, continua de forma trágica: dez índios foram feridos a tiros ontem de manhã na fazenda do prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero.
A pedido do Piratini, o secretário da Segurança, José Francisco Mallmann, entregou aos deputados declaração da Polícia Federal de que compra de imóvel da governadora não foi investigada.
Será realizada nesta quarta-feira (7), a solenidade de posse do delegado de polícia federal Ney Ferreira de Souza, para o cargo de Superintendente Regional de Polícia Federal no Estado de Rondônia.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) ingressou hoje (5) com Ação Ordinária Coletiva (Proc. nº 2008.34.00.010781-4). Nela, pede-se a antecipação de tutela, objetivando o pagamento retroativo a seus filiados dos efeitos financeiros decorrentes da Progressão Funcional de que tratam as Leis nº 11.095/2005, nº 9266/1996 e Decreto nº 2.565/1998.
A Comissão Especial de Fonogramas e Videofonogramas Musicais realiza amanhã (6) audiência pública com o diretor-geral do Departamento de PF, Luiz Fernando Correa; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro (PTB-PE); o presidente do Sindicato dos Meios Magnéticos do Estado do Amazonas, Amauri Carlos Blanco; e dois cantores, cujos nomes não foram confirmados ainda.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas ouve nesta semana a fonoaudióloga e perita do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro Maria do Carmo Gargaglione; o subtenente Edilson Soares de Melo, da PM de Minas Gerais; e o perito especialista em fonética forense Ricardo Molina.
O juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro decretou a prisão preventiva de três dos acusados, mas negou o pedido de prisão contra o advogado Ricardo Tosto, conselheiro do BNDES, solto no último dia 26 de abril.
Relatórios da PF mostram as conversas e os encontros mantidos em casa de prostituição onde eram articulados golpes milionários contra o maior banco do País. Dois deputados estão envolvidos.
A Polícia Federal suspeita que alguns dos acusados por desvios de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem ter envolvimento também com supostas fraudes em entidades sindicais.
Numa ação preventiva em relação à investigação da PF sobre a produção e o vazamento do dossiê com gastos secretos do governo Fernando Henrique, o Palácio do Planalto ensaia novo discurso: a de que chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi traída.