Minotauro leva auditor e mais seis às grades
27 de setembro de 2007 10:18Auditor da Receita Federal receberia mimos para facilitar irregularidades em loja duty free.
Auditor da Receita Federal receberia mimos para facilitar irregularidades em loja duty free.
Julgamento que demorou dez dias levou à condenação de Carlos Leonel da Silva Cruz como mandante da morte do delegado-corregedor Alcioni Serafim de Santana, em 1998.
Colunista política de O Globo critica disputa histórica entre o Ministério Público e Polícia Federal. Em tom conciliador, Tereza Cruvinel comenta: "Ambos têm prestado bons serviços, mas ambos não têm sido imunes à vertigem da publicidade de seus atos."
Jornal carioca afirma que criíticas (já desmentidas) do procurador-geral da República causaram indignação entre os delegados de polícia federal. Além da resposta da ADPF, o periódico se refere a "conversas reservadas"... A imprensa também tem suas "escutas".
Relatório do delegado Luiz Zampronha consegue estabelecer conexão entre pagamentos de Marcos Valério a coordenadores de campanha de Eduardo Azeredo.
O julgamento do ex-delegado da Polícia Federal, Carlos Leonel da Silva Cruz, acusado de ser o mandante do assassinato, em maio de 1998, do delegado correcional da PF, Alcioni Serafim de Santana, completou o 10º dia nesta quarta-feira (26). Desta forma, é o mais longo já realizado pela Justiça Federal em São Paulo.
Brasília - As armas de fogo dos policiais brasileiros deverão ser substituídas pela conversa e a proximidade com a comunidade, e as viaturas, por bicicletas. É assim que o governo federal quer que ajam as polícias militar e civil de todo o país. Este é o conceito da polícia comunitária, carro-chefe das políticas federais para o combate à violência reunidas no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
São Paulo - O empresário mineiro Agostinho Nogueira dos Santos foi preso no Rio hoje de manhã durante a Operação Minotauro, parceria da Polícia Federal com a Receita Federal. A PF também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do empresário, em Belo Horizonte, onde foram apreendidos documentos.
São Paulo - A Polícia Federal cumpriu hoje 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão de envolvidos em captação de mercadorias irregulares em aeroportos. Um dos detidos, cujo nome não foi revelado, pertence a Receita Federal, órgão que ajudou nas investigações do que a polícia chamou de Operação Minotauro. As prisões foram realizadas em São Paulo, Guarulhos e Bebedouros, no interior paulista, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Brasília A Polícia Civil do Distrito Federal encaminhou ontem à de Goiás o resultado das investigações sobre o atentado contra o repórter do Estado de Minas Amaury Ribeiro Júnior baleado na semana passada, em Cidade Ocidental, na região do Entorno do DF. A Divisão de Inteligência Policial (Dipo) do Departamento de Atividades Especiais (Depate), que atuava no levantamento de informações, conseguiu identificar os quatro envolvidos no crime: o autor dos disparos e os três responsáveis por sua proteção no momento da fuga, de um bar no Setor Colina Verde.
Não vai além de expediente inócuo para lavar a face ante a censura da opinião pública o esforço do governo de Goiás para transferir à capital da República a responsabilidade pela situação de descalabro nas cidades goianas do Entorno. É dedução extraída do ofício do governador Alcides Rodrigues ao ministro da Justiça, Tarso Genro, em que requer o auxílio da Força Nacional de Segurança (FNS) para desbaratar o narcotráfico na região. O documento está centrado em interpretação incapaz de resistir ao confronto com a realidade.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados acaba de aprovar proposta de emenda constitucional que cria o Tribunal Superior da Probidade Administrativa, a quem competirá apreciar e julgar ações penais e cíveis relativas a improbidade praticada por ministros, governadores, parlamentares, desembargadores etc. De acordo com o autor da proposta, deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP), hoje grassa a impunidade, principalmente para as elites sociais, econômicas e políticas, de modo muito particular no que toca a crimes contra o patrimônio público.