À brasileira
20 de setembro de 2007 10:14Toda vez que há auditagem, a norma é a comprovação do que se espera de obras do governo: corrupção grossa
Toda vez que há auditagem, a norma é a comprovação do que se espera de obras do governo: corrupção grossa
Polícia Federal afirma que dinheiro teria ido para a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo; senador mineiro nega
Ministério Público do Estado abriu investigação para apurar o patrocínio esportivo de evento realizado por empresa de Marcos Valério
Lula Marques - 6.jul.2005/Folha Imagem
O publicitário mineiro Marcos Valério, cuja empresa recebeu R$ 500 mil em cheques do Bemge
Apesar de seis diretores do Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais) terem sido indiciados, a Polícia Federal apontou o presidente do banco em 1998, José Afonso Bicalho, como o principal responsável pela operação. Segundo o relatório da PF, ele "negou ter orientado ou determinado a aquisição de cotas de patrocínio por parte das empresas coligadas ao conglomerado Bemge".
Segundo a polícia, eles seriam usados por quadrilha presa na semana passada.
Criminosos clonavam os cartões com a ajuda de técnicos de caixas eletrônicos.
O ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, reuniu-se ontem com o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para tentar mostrar que não tem qualquer envolvimento com o esquema de financiamento ilegal da campanha do tucano Eduardo Azeredo, em 1998, conforme conta do chamado "mensalão mineiro".
BRASÍLIA. O procurador geral da República, Antonio Fernando de Souza, está analisando o relatório da Polícia Federal para decidir se denuncia ou não o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) como um dos beneficiários do chamado mensalão mineiro, um esquema de desvios de recursos públicos e arrecadação de dinheiro para sua campanha eleitoral de 1998 a governador de Minas.
PT e PSDB continuaram evitando ontem discutir a volta do escândalo do valerioduto mineiro ao noticiário.
No relatório da PF, há pelo menos um elemento que, por sua rocambolesca origem, história e circulação, é de autenticidade duvidosa: a tal lista de 150 políticos mineiros que teriam recebido recursos do megacaixa dois concebido e gerido por Marcos Valério.
Fazer ou reproduzir insinuações, não é este o objetivo, como se verá. Muito menos trata-se de apresentar denúncia concreta. Pretende-se, tão somente, chamar a atenção sobre a maneira como vêm surgindo elementos, e se delineando, com preocupante nitidez, coincidências que nos levam a vislumbrar a possibilidade de estar sendo erguido um novo mensalão na estrutura do governo Lula.
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