A Polícia Federal prendeu ontem 51 pessoas suspeitas de ligação com uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que agia no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Ceará, na chamada Operação Colmeia. A quadrilha também é investigada por organizar brigas de galo, crime previsto pela lei ambiental.
Com autorização judicial, a Polícia Federal gravou conversas telefônicas comprometedoras de Kia Joorabchian, ex-presidente da parceria Corinthians/MSI. Nos diálogos divulgados ontem, o iraniano foi flagrado falando, em bom português, em "acabar com a lavagem de dinheiro" no clube.
Novos escândalos da parceria Corinthians-MSI não param de brotar. Gravações da Polícia Federal, divulgadas ontem pela TV Globo, dão conta de que, apesar de oficialmente o fundo de investimentos não mandar dinheiro desde maio de 2006, Kia Joorabchian ainda tinha muito poder no clube até junho deste ano, pelo menos.
Serviços permitem dar entrada em segunda via; alguns até fazem a entrega na casa do usuário, via correio
O novo diretor-geral da Polícia Federal promete um modus faciendi que não mereça a crítica atual de pirotecnia, as exibições de algemados por simples indícios. A mídia acha que isso afetaria a liberdade de imprensa, Ambos os argumentos merecem reflexão. Sou, sem prejuízo da investigação policial, pela inviolabilidade da imagem das pessoas, dado que a calúnia -como diz um provérbio indiano-, quando não queima, tisna. A mídia, porém, cumpre seu dever, já que teve acesso a um ato público. Foi o caso recente da seqüência das fotos de um ministro do Supremo, o que causou celeuma.
Polícia Federal desarticulou uma das maiores quadrilhas em atuação na Região Sul, que seria liderada pelo empresário Ademar Fracalossi e comercializaria cerca de 500 quilos por mês
Amparada em índices estratosféricos de aprovação popular, a Polícia Federal engata uma operação na outra. Em uma semana prendeu 130 pessoas em ações no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Um recorde, conforme confidenciam os policiais, sem esconder o sorriso. Trabalho que ajudou a manter no cargo o atual superintendente regional, Ildo Gasparetto, que será confirmado oficialmente na função amanhã, sob a chancela do ministro Tarso Genro (Justiça).
A prisão efetuada pela Polícia Federal (PF) na manhã de ontem em Porto Alegre acabou com os planos do empresário Ademar Fracalossi e da noiva Francielli Lusa. Recolhidos na delegacia da PF de Caxias do Sul, o casal não poderá realizar a festa de casamento programada para este final de semana, em Balneário Camboriú, no litoral catarinense.
A suspeita de fraude em licitações com merenda escolar será investigada pela Polícia Federal. O superintendente da PF no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, determinou abertura de inquérito para investigar a denúncia revelada na segunda-feira no "Jornal Nacional".
A troca do comando da Polícia Federal em Brasília vai provocar mudanças na chefia da instituição em Santa Catarina. A atual superintendente regional, delegada Mariam Ibrahim, deixará o cargo. O substituto ainda não foi oficializado. O delegado Alciomar Goersch, ex-diretor de logística da PF, é o mais cotado. Goersch nasceu em Cacequi, interior do RS. A atual superintendente, Mariam Ibrahim, deverá atuar na embaixada brasileira em Buenos Aires, na Argentina.
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar possível esquema de fraude decorrente da terceirização do fornecimento de merenda escolar no país. Pelo menos duas prefeituras gaúchas estariam sob suspeita de envolvimento no caso, cujo o titular da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, foi designado para comandar os trabalhos.
O superintendente da Polícia Federal do RS, delegado Ildo Gasparetto, disse ontem que as investigações no caso da fraude envolvendo a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) estão sendo intensificadas. Após ouvir depoimentos de ex-funcionários da estatal, o inquérito deve desvendar se há lavagem de dinheiro, corrupção e risco de maiores prejuízos. Na segunda-feira, a empresa enviou pedido à Justiça para obter os 12 contratos originais em que estão autorizados empréstimos para a construção de sete usinas. A CGTEE pretende comprovar a falsificação nas assinaturas dos documentos.