Chave pode ser o IML
6 de setembro de 2007 11:09Delegado que levou nove tiros no domingo teve o dedo médio da mão direita amputado ontem. Legista diz que está marcado para morrer
Delegado que levou nove tiros no domingo teve o dedo médio da mão direita amputado ontem. Legista diz que está marcado para morrer
A Polícia Federal e a Brigada Militar (BM) do Rio Grande do Sul prenderam ontem 62 participantes de quatro grupos especializados em roubo e clonagem de veículos em cidades das regiões metropolitanas de Porto Alegre e de Florianópolis em uma operação denominada Patrimônio. Outros 12 mandados de prisão preventiva ou temporária expedidos pela Justiça ainda não haviam sido cumpridos até o final do dia. Os policiais seguiam na busca, mas admitiam que algumas das pessoas procuradas podem ter fugido para o Uruguai. Também foram apreendidos 50 automóveis.
Paulo Lacerda deixou para seu sucessor no comando da PF, Luiz Fernando Corrêa, um manual de procedimentos em operações de busca e apreensão. Em 2005, o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, já havia publicado portaria pedindo "discrição" nas diligências dos policiais federais.
Depois de emplacar um apoiado seu no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Nelson Jobim (Defesa) atuou nos bastidores da sucessão do comando da Polícia Federal. Apresentando-se em seu nome, o ex-diretor-geral Vicente Chelotti sondou pelo menos um colega sobre a possibilidade de assumir a cadeira do então titular, Paulo Lacerda.
Já houve quem dissesse, sem ironia, que a espetaculosidade das prisões e a exposição de suspeitos à execração pública - antes de quaisquer julgamentos e, muito menos, de condenações - acabam sendo uma compensação pela crônica impunidade. O raciocínio - tortuoso, convenhamos - seria este: como há grande probabilidade de culpados não serem punidos, seja em razão da morosidade paquidérmica da Justiça ou de uma legislação processual que favorece ao máximo os direitos humanos dos bandidos (não os das vítimas), a exposição dos suspeitos já seria uma forma de punição alternativa , assim como a desmoralização de políticos corruptos compensaria o arsenal de mecanismos (imunidade parlamentar, foro especial, etc.) disponíveis para sua proteção, o que implicaria alguma satisfação (melhor do que nenhuma) dada à sociedade. Desnecessário dizer o que há de aberrante nessa aparente razoabilidade...
Polícia encontrou material na madrugada desta quarta-feira (5).
Equipamentos estavam ligados e dez pessoas faziam apostas.
No início de noite dessa segunda-feira, dia 3 de setembro, operação desencadeada pela Delegacia da Polícia Federal em Cascavel/PR desarticulou quadrilha especializada no contrabando de cigarros do Paraguai para o Paraná através do Lago de Itaipu no município de Pato Bragado/PR.
O Ministério Público Federal de Mato Grosso (MPF/MT) encaminhará esta semana à Policia Federal pedido de investigação sobre episódio envolvendo ameaças e a suposta expulsão sofridas por representantes de duas organizações não-governamentais (ONGs) e de dois jornalistas estrangeiros na cidade de Juína (MT).
A Polícia Federal (PF) deve liberar 14 dos 28 presos na Operação Carranca de Tróia, realizada hoje nos estados de Pernambuco, Ceará e Bahia. De acordo com o delegado Alexandre Lucena, responsável pelo caso, os detidos que serão liberados eram laranjas da quadrilha. Eles já prestaram depoimento, foram indiciados e devem responder ao inquérito em liberdade.
Projeto prevê a possibilidade de ascensão de servidores em seus órgãos de origem. Proposta seguirá para comissão especial na Câmara
A troca de comando na Polícia Federal, consumada ontem com a posse do novo diretor, Luiz Fernando Corrêa, e a saída do delegado Paulo Lacerda - convidado para dirigir a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) - marca uma guinada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas operações de impacto dirigidas à corrupção e um discreto enquadramento da corporação que tem incomodado empresários, parlamentares e membros do Judiciário.
A polícia descobriu que o delegado Alexandre Neto, ferido com nove tiros no domingo em um atentado, havia apresentado uma denúncia contra Roger Ancillotti, ex-diretor do Instituto Médico-Legal. Em documento enviado semana passada à Secretaria Estadual de Segurança, o delegado acusa Ancillotti de estar trabalhando irregularmente na Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública, da Polícia Civil. Neto estaria também investigando o envolvimento de agentes daquela delegacia com a máfia do desvio de medicamentos.