A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) foi a primeira entidade de classe representativa da categoria no Brasil e tem sua trajetória marcada por atuações vitoriosas. A entidade foi fundada em 29 de outubro de 1976, em Brasília, no mesmo momento em que o Departamento de Polícia Federal começava a se estruturar como órgão estritamente policial.
A ADPF tem como missão aprimorar a instituição policial, sua doutrina, normas e princípios de atuação funcional, além de trabalhar em defesa dos direitos dos delegados e suas reivindicações.
A instituição resguarda os interesses dos associados, promove e estimula a união da classe e o desenvolvimento cultural e profissional dos integrantes, além de colaborar com as autoridades ao apresentar propostas relativas aos interesses da Polícia Federal e seus servidores.
Atualmente, a ADPF conta com cerca de dois mil delegados, possui diretorias regionais em todos os Estados e no Distrito Federal e um corpo ativo e comprometido com a causa dos associados.
Nesses anos de atuação, a entidade tem cultivado a defesa da categoria e da segurança pública, valores que consolidaram sua importância junto aos delegados de Polícia Federal e à sociedade em geral. A ADPF tem papel de destaque na história do Departamento de Polícia Federal e trabalha pelo engrandecimento da instituição, além de visar o bem-estar dos delegados associados.
MISSÃO: Servir aos Delegados de Polícia Federal que são associados, por meio da organização de serviços e benefícios assistenciais e da defesa dos direitos e prerrogativas da classe.
VISÃO: Ser formadora de opinião e referência de representatividade para a classe de Delegados de Polícia no Brasil.
VALORES: Eficiência, honestidade, pró-atividade, transparência, comprometimento, cordialidade.
É impossível falar da história da ADPF sem fazer referência à Academia Nacional de Polícia. Além de ter sido o local das primeiras reuniões do grupo fundador da Associação, lá foram dados os primeiros passos no sentido de criá-la. Naquela época, a Academia era dirigida pelo comandante da Marinha Clemente José Monteiro Filho, que criou uma comissão para elaborar o estatuto da Associação. O grupo era formado pelos delegados João Alberto Xavier, Genival Rodrigues de Sousa, João José Cury, Paulo Nasi Brum e João Batista Campelo.
Enquanto o projeto do estatuto era formulado, outros delegados se reuniram para definir os passos rumo à concretização do sonho de fundar a Associação dos Delegados de Polícia Federal. Foi um desafio que contou com o empenho de um grupo pioneiro. Entre outros, participaram os delegados Jayme Rubstem, João Batista Campelo, Manoel Marcilio Nogueira, José Diógenes Bessa, Carlos Antônio Rodrigues Sobrinho, Francisco Dutra de Andrade, Geraldo Mendes Xavier, Genival Rodrigues de Sousa, Waldir Silveira Zacarias, Eliúd Gonçalves Pereira, Ana Julia da Costa Ramos, Inêz Maria Santos de Sá Araújo, José da Costa Negraes, Edina Caldeira Horta, Elder Afonso dos Santos, Luis Clovis Anconi, Aguinaldo Cassiano Barbosa, João José Cury, Guilherme Pereira dos Santos, Roberto Alves, Rogério Nunes, Bolívar Steinmetz, Fábio Calheiros Wanderley, Carlos Rogério Alves Pereira, Orlando dos Santos Santiago, José Sampaio Braga, Dante Nardelli, Pedro Guedes da Costa, Alceu Andrade Rocha e Manoel da Cruz Reduzino.
A primeira assembleia da ADPF foi realizada na mesma data de fundação da entidade. Durante o encontro, presidido pelo delegado Jayme Rubstem e secretariado pela delegada Edina Horta, foi designada a primeira Junta Diretora da Entidade. Para ocupar o cargo de presidente, o delegado Anselmo Jarbas Muniz Freire; para a de secretário-geral, o delegado Teotônio Madeira Dias; para segundo-secretário, João José Cury; para primeiro-tesoureiro, Eliúd Gonçalves Pereira; e, para compor a Junta, o delegado Genival Rodrigues de Sousa. A primeira diretoria da Associação teve como principal missão organizar o quadro de associados e regularizar formalmente a Entidade.