PSDB lava as mãos sobre acusação contra Azeredo
26 de setembro de 2007 11:14Partido evita defesa de senador no caso do valerioduto mineiro
Partido evita defesa de senador no caso do valerioduto mineiro
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, rebateu as declarações do presidente Lula, que havia afirmado ao New York Times que duvida que haja provas contra o ex-ministro José Dirceu. O procurador afirmou que sua denúncia se baseou em dados concretos e que o que importa é a avaliação dos julgadores .
BRASÍLIA. Os servidores administrativos da Polícia Federal entraram ontem em greve por tempo indeterminado. Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF, Hélia Cassemiro, 90% dos 3.500 servidores da categoria aderiram ao protesto. A paralisação poderá reduzir a emissão diária de passaportes e a concessão de licença para o comércio de determinados produtos químicos e atrasar a tramitação de inquéritos e o abastecimento de carros, entre outros serviços.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, demonstrou irritação com o excesso de publicidade dado ao relatório da Polícia Federal sobre o chamado valerioduto mineiro. Segundo ele, na denúncia que deverá apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF), as conclusões do documento da polícia não serão levadas em conta e sim o inquérito que tramita na corte.
Os grampos da Polícia Federal mostram que a maioria das negociações de jogadores da parceria Corinthians/MSI tinha dois empresários recebendo comissão. O empréstimo de Nádson, que saiu por R$ 300 mil, é um exemplo. Em dezembro de 2006, Cilson Fischer, diretor da MSI, diz que daria R$ 10 mil a Nenê Bete pela operação. Sua interlocutora era Betina, secretária de Kia Joorabchian, que comenta: "Vai ganhar R$ 10 mil. Sem fazer nada." Logo depois, Fischer admite já ter pago outro empresário pela transação.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse ontem que irá desconsiderar as conclusões da Polícia Federal no inquérito do valerioduto mineiro para decidir sobre o oferecimento da denúncia criminal ao STF.
Segundo senador, dinheiro arrecadado foi usado por comitês do ex-presidente
Sobre Walfrido, o tucano diz que o ministro não tinha o papel de coordenador, mas que "participou da campanha ativamente"
BRASÍLIA - Tão logo começa a partida não sobra traço de organização. Com exceção dos goleiros, todos se lançam sobre a bola. Pobre do pai, bedel ou professor que tenta mediar o recreio. A disciplina tática não tem vez. Não resiste à fome da criança, à gana de dar a bicuda (ou a reladinha que seja) que mova o amontoado em alguma direção.
"Eu vou enfrentar a denúncia como ministro; denúncia não é culpa", afirma petebista
Ministro diz que não quer prejudicar o governo e que seu futuro político pertence ao presidente Lula -"não sou dono do meu cargo"
O advogado Bruno Lins, autor da mais recente denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que resultou no quarto processo de cassação, pediu ontem garantias de vida à Polícia Federal, em razão do espancamento que sofreu na madrugada do sábado, em uma boate de Brasília. Lins atribuiu a agressão ao desafeto Robério Negreiros Filho, que teria contado com a ajuda de quatro seguranças da sua empresa, a Brasfort, suspeita de envolvimento em esquema de desvio de recursos públicos de estatais comandadas pelo PMDB.
Pesquisa revela que três em cada quatro ilegais na Europa são recusados nos serviços públicos de saúde, não sabem que têm direito a esses serviços, ou têm medo de buscar auxílio. Um quarto deles é originário da América-Latina.
Bruno aponta namorado da ex-mulher, que também é assessora de Renan, como autor de ataque em boate